Sempre fui suspeita para falar de planejamento.
Planejar como gastar o dinheiro da poupança, quando comprar aquela roupa caríssima que você viu e se apaixonou, quando ter filhos, o que estará fazendo daqui há 5 anos, como ficar milionário e viver como um marajá. Oportunidades que às vezes passam, seja de conseguir o que se quer ou de simplesmente deixar a caixola descansar.
Planejamento...
... como eu fui cair nessa?
["Casa de ferreiro, espeto de pau" = meus pais são bons planejadores (o que não significa necessariamente que também sejam bons executores)]
Agora eu fico aqui, com cara de boi de abatedouro e uma sacolona enorme e amarela nos pés. Ao olhar para esse "pacote", a primeira coisa que me vem à cabeça é:
"Onde eu vou enfiar isso...?"
[Insira sua piadinha de duplo sentido aqui]
Depois de a cabeça rodar mais de 1440º, vem à mente uma definição interessante do meu pai: estou me achando uma burra com iniciativa. Isso deveria ser proibido pela constituição. Pessoas burras não deviam ter iniciativa; pessoas com iniciativa não deveriam - JAMAIS! - ser burras.
E depois de mais essa, só me resta lembrar que "não se deve atribuir vontade ao inimigo" (ou amigo, ou primo, ou vizinho, ou cachorro, ou periquito, ou à sua professora de Dialética, ou namorado, enfim...). E não anseie muito por surpresas, elas podem surgir de uma maneira que você nem imagina...
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Feliz dia dos Namorados a quem de direito.