"Coisas boas acontecem para pessoas boas".
Se é esse o caso, só me resta agradecer a consideração ;)
"A man's gotta do what he's gotta do"
"Coisas boas acontecem para pessoas boas".
Se é esse o caso, só me resta agradecer a consideração ;)
Ultimamente tenho feito posts curtinhos. Não como obrigação de manter o blog vivo, mas só pela alegria de voltar a escrever aqui.
E a sensação é tão boa...
Se nos últimos anos eu me assumi como alguém apegado, o ano de 2009 me fez forçadamente a praticar o desapego. A reconhecer as minhas inabilidades, a dar peso e medida aos meus esforços; mais que isso, fez com que eu tivesse que dar prioridade a mim em detrimento de outras pessoas um sem número de vezes.
São medidas básicas de sobrevivência. Mas podem se tornar perigosas quando a sua auto-suficiência te desprende do seu lado humano, quando parece muito mais fácil se livrar daquela pessoa do que tentar resolver um problema.
Tive que aprender a não ser tão maternal. Muitas vezes, queremos ajudar, ser legais, amigos, carinhosos, demonstrar sempre aquilo que sentimos pelo outro e mesmo assim... nada muda. Nada se resolve. Seus conselhos, argumentos, parecem não surtir efeito. Aí entra o desapego: deixar que a pessoa queira ajuda. Deixar que aquilo que você demonstra faça falta pra ela. Só então a energia positiva que você vai transmitir terá efeito.
Hoje sou uma apegada em desapego. Continuo nesse exercício constante em busca de equilíbrio.
Assistir "Le fabuleux destin d'Amélie Poulain" me fez, entre outras coisas, parar pra pensar as pessoas como o que elas "gostam ou não". Me lembrou uma atividade que fiz no C.A., quando morava no Rio, onde tínhamos que descrever nossa família e dizer do que gostavam.
Achei divertido pensar nisso e então quis colocar aqui algumas das coisas sobre mim.
Eu gosto: do cheiro da grama molhada; de esmaltes vermelhos; daquele horário em que a noite se despede e o dia vem chegando, e o céu adquire tons de vermelho e laranja; da lua cheia; de observar expressões faciais; do meu cabelo; do sorriso da Art.
Não gosto: que me segurem pelo braço; de calor fora da praia/piscina; de pó de café; de pessoas que atendem com cara de bunda; de gritar para competir com caixas de som; de ver lixo sendo jogado na rua.
Tenho certeza que vou achar mais um mundo de coisas pra escrever aqui; mas acho mais legal que isso seja um exercício constante com respostas diferentes sempre =)
A vida é um grande teatro de improviso.
O tempo todo, aquele conjunto de indivíduos no palco deve interagir entre si e com elementos de cena que interferem diretamente no enredo.
Todos os atores usam suas melhores máscaras e dão o melhor de si.
Acontece que, uma hora, a cortina fecha. E tudo o que foi encenado não vai passar de uma doce lembrança do que se passou na ribalta.