Friday, November 27, 2009

Nota mental oportuna

Eu ODEIO gente babaca.

Tanto quanto odeio gente que se acha, gente que não entende português, gente falsa, gente mentirosa, e por aí vai.

Merecem: no mínimo, minha indiferença; no máximo, meu desprezo.

Wednesday, November 25, 2009

Pesar

Título depois texto.

Só hoje reuni forças para condensar o que aconteceu e escrever aqui. E como esse espaço é meu, minha válvula de escape, vim meio que contar o porquê da mudança de endereço e tudo mais.

Resumindo (mesmo por que eu não me sinto a vontade ainda para escrever tudo o que se passou - ainda), fui vítima de cyberstalking. Estou tentando digerir as coisas da melhor maneira possível, mas ainda é tão estranho pensar que uma pessoa pode levar as coisas a um nível tão absurdo, tão insano...

Me pesa muito ter que deixar aquele endereço. Ele dizia tudo e mais um pouco sobre mim. Foi o marco de quando meu blog deixou de ter um nome ridículo para ter um nome que tivesse realmente algum sentido concreto.

Infelizmente, o que precisa ser feito não tem outra solução. Por isso o novo nome.

Marcando uma nova etapa, talvez?

E sinto muito por todos que tiveram que presenciar qualquer parte que fosse desse show de horrores.

Sunday, November 22, 2009

Dunno...

Um misto infinito de sentimentos.

Dever cumprido.

Farta.

Chateada por ter deixado de mencionar algo tão importante.

Sem entender bem as coisas.

Furiosa.

É esse o exato momento em que simplesmente voltar o tempo daria jeito. Em que uma lâmpada mágica faria o serviço perfeitamente.

O que me fez pensar em coisas que desejamos. Porque do desejo vem a vontade de realizá-lo. Da percepção do mundo vem a transformação dele. Ou em algo concreto ou em outra coisa; que por sua vez é derivada da percepção da nossa inabilidade de realizar aquilo e da adequação daquele desejo a outro possível.

Acho que as coisas que almejamos deveriam ser como coisas arquiváveis. Conseguiu o que queria? Excelente, arquive tudo o que foi feito durante o processo e parta pra outra coisa. Fatos passados e ruins não vão mudar o fato de você ter o que quer. Vão somente acrescentar lembranças boas dessas vitórias.

É depois dessa viagem que eu penso em fechar os olhos um pouco para me ver livre de toda essa loucura.

Tuesday, November 17, 2009

Oblivion

Em publicidade, quando dizemos que algo é intrínseco, já esperado, chamamos de "comodity".

Já que estamos no Brasil, entender bom português deveria ser comodity.

Já que cada um tem uma vida, e não pode viver a do outro, cuidar dela sem meter o bedelho na do outro deveria ser comodity.

Já que temos que viver em sociedade, respeitar os limites do outro e não invadir seu espaço deveria ser comodity.

Já que as pessoas tem todo o direito de querer e não querer as coisas, ter bom senso e percepção disso deveria ser comodity.

All the things that opose these matters shall be sent to the depths of oblivion.

Friday, November 6, 2009

Memento Mori?

Por outro lado, muitas vezes, não sabemos quem somos.

Demonstramos estar tudo bem quando não está. Nos calamos quando deveríamos mostrar toda a nossa indignação e revolta. Sorrimos quando estamos quebrados por dentro.

Toleramos muita coisa por medo. Medo do conflito. Medo de perturbar o que está aí, nas nossas vistas, ruim, chato, desagradável, mas pacífico; justamente porque você cede.

Dá-se então o momento crucial, onde toda aquela paz não importará, uma vez que a sua mente não suporta mais tudo aquilo. As máscaras pesam. Os sorrisos são insustentáveis.

Muitas vezes, desse momento, resulta uma desconstrução. Ou algo pior. Tudo para voltar ao lugar de onde nunca deveria ter saído.

"Memento mori".

Memento Mori

Outro post inverso. Primeiro título, depois... o resto.

Passeando por algumas lembranças na net, me lembrei novamente do que é almejar.

Almejar é desejar algo. Mais que isso, eu diria. É querer algo de tal forma que tudo em si se move para que aquilo aconteça.

Eu almejei e não consegui.

Não significa muito, porque eu posso tentar de novo. E de novo. E de novo.

Isso porque eu sei quem sou. E eu não desisto.

"Memento mori".

Monday, October 26, 2009

Ansiedade

Contagem regressiva.

Para um dia que, provavelmente, mudará minha vida.

Coração a mil.

E contando...

Sunday, October 25, 2009

Mais um post que começo sem saber o que realmente sairá daqui.

Estou dividida entre dois assuntos a abordar, então provavelmente será um pouco de cada.

Procuro ser uma pessoa que não volta atrás nas minhas decisões, mas tem a capacidade de admitir estar errada sempre que isso acontece. Quando estou errada, apesar de pedir, não espero que me desculpem ou coisa parecida; quero só demonstrar meu ponto de vista e mostrar que eu sinto pelo que aconteceu. Outra característica minha (que venho tentando amainar) é a de levar sempre o que as pessoas falam muito a sério, raras excessões.

O outro assunto que eu queria abordar é confiança.

Meu nome em árabe significa algo do tipo. Há uns tempos atrás, minha vida era um livro aberto para quem quisesse lê-lo. Mas um fato, ano passado, fez isso mudar radicalmente, assim como várias outras coisas.

Minha confiança nas pessoas foi a zero. Hoje, raros aqueles que sabem o que passa comigo. Depois de uma fase muito ruim em relação a isso, me vejo melhor. Estender a mão a certas oportunidades nos faz crescer e ver as coisas de maneira diferente. Uma pessoa muito, muito especial pra mim vivia me dizendo que temos que ser seletivos. Thank God, aprendi a sê-lo a tempo. E tenho colhido bons frutos, tanto da seleção quanto da confiança depositada.

Friday, October 23, 2009

Twisted

Me deu vontade de postar uma música. Por alguma razão não muito clara para mim, desde que a ouvi pela primeira vez, me identifiquei profundamente com ela. Vai o link para quem quiser ouvir (até sem baixar) e acompanhar: http://www.4shared.com/file/34284447/24e12463/Avantasia_-_01_-_Twisted_Mind.html?s=1

Twisted Mind
Avantasia

[Roy Khan:]
One of a kind they say they've never seen before
Investigate the aberration, disorder in the core
[Tobias Sammet:]
I never tried to hide away or tried to keep your pace
You walk me to the slaughter with a smile upon your face

From the cradle to the madhouse, a twisted mind
There's no way out of this hell for twisted mind
There's no way out
There's no way out

[Roy Khan:]
You've come to see the healer, so don't you be afraid
They call me tranquilizer, I'm here to isolate
We paint in black and white and you're the dirty in between
Monstrosity of nature, a virulent disease

From the cradle to the madhouse, a twisted mind
There's no way out of this hell for twisted mind
There's no way out
There's no way out

Can't you see, can't you see
That you are not like anyone?
You'll never see through anyone else's eyes
And who am I to certify the sanity of a twisted mind
A victim of perception, a twisted mind
[x2]

Missprizing — chastising
Subhuman — fragmentizing
Sensation — aberration
Repulsive — tantalizing
[x2]

From the cradle to the madhouse, a twisted mind
There's no way out of this hell for twisted mind
There's no way out [x6]

Thursday, October 22, 2009

Dobradinha

Ontem e hoje.

O sentimento é de completude.

Felicidade sem par.

Aliás, com par. E um "bom até".

"You know". And so do I.

;)
Nota mental oportuna
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Quem me dera saber o porquê de as pessoas insistirem em coisas que não as levarão A NADA.

Quem me dera entender o motivo de as pessoas não compreenderem e assimilarem o significado da palavra NÃO.

Queria muito, MUITO saber o porquê.

Por que tem gente que insiste em incutir nos outros a culpa pelas suas próprias incapacidades?

É algo que me intriga.

Tuesday, October 20, 2009

"Like a moth to a flame"

Mais uma vez, começo pelo título.

Já coloquei a música da Madonna de onde o tirei num post antigo, não me recordo qual ("To have and not to hold"). Mas o que nos interessa aqui agora é o efeito.

Explico: é sabido o efeito que as chamas têm sobre mariposas. Atração, curiosidade, morte.

Às vezes, confesso, sou mariposa. O calor me fascina. A possibilidade de me aproximar do fogo e me deixar queimar é muito tentadora vez ou outra. Às vezes, simplesmente não quero evitar e me atiro em meio às chamas, sem pensar duas vezes.

Em outras ocasiões, sou a chama. Por mais que eu me esquive, me mova ao sabor do vento, não posso evitar que se queimem. Se buscam o fogo é porque o desejam a todo custo. "Cada um sabe de si e de suas agonias"; se querem sentir a pele arder...

Mariposa ou chama... O que vai ser hoje?

Wednesday, October 14, 2009

Todo Cambia

Mercedes Sosa, grande cantora argentina, faleceu há um tempo atrás. Admiro a pessoa, a voz e as canções.

A que segue abaixo é um lembrete doce das coisas que mudam e das que permanecem para sempre :' )

TODO CAMBIA

Cambia lo superficial
Cambia también lo profundo
Cambia el modo de pensar
Cambia todo en este mundo

Cambia el clima con los años
Cambia el pastor su rebaño
Y así como todo cambia
Que yo cambie no es extraño

Cambia el mas fino brillante
De mano en mano su brillo
Cambia el nido el pajarillo
Cambia el sentir un amante

Cambia el rumbo el caminante
Aúnque esto le cause daño
Y así como todo cambia
Que yo cambie no es extraño

Cambia todo cambia
Cambia todo cambia
Cambia todo cambia
Cambia todo cambia

Cambia el sol en su carrera
Cuando la noche subsiste
Cambia la planta y se viste
De verde en la primavera

Cambia el pelaje la fiera
Cambia el cabello el anciano
Y así como todo cambia
Que yo cambie no es extraño

Pero no cambia mi amor
Por mas lejo que me encuentre
Ni el recuerdo ni el dolor
De mi pueblo y de mi gente

Lo que cambió ayer
Tendrá que cambiar mañana
Así como cambio yo
En esta tierra lejana

Cambia todo cambia
Cambia todo cambia
Cambia todo cambia
Cambia todo cambia

Pero no cambia mi amor...

Love...

... is a sweet torture. A bitter pleasure. A wonderful nightmare.

Tuesday, October 13, 2009

Redemption

Sabe aquela sensação de que a névoa dos seus medos está se esvaindo, enquanto raios de sol de certezas e novas perspectivas inundam sua alma?

Meu coração tem dançado sob essa adorável luz há algum tempo.

Tuesday, October 6, 2009

Modéstia

Tem uns dias que eu estava querendo postar aqui, mas não sabia realmente o que.

Não sabia se falava dos passos que finalmente dei em direção a um dos meus sonhos.

Não sabia se falava das minhas impressões sobre a minha família.

Não sabia se contava sobre a bonança da minha vida, fruto das coisas que passei no começo do ano e de decisões tomadas em decorrência do que eu vivi.

Não sabia se falava de como as pessoas ficam como baratas tontas quando os sentimentos conflitam dentro delas.

Por fim, resolvi não falar sobre nada disso.

Achei que devia dizer o quanto estou bem e feliz.

Apesar de todos os perrengues, de todas as brigas, de todas as faltas de entendimento. Acho que atingi um nível de paz e felicidade tão bom do qual não quero nunca mais ficar aquém. Aliás, não quero nem vou me permitir.

Agradeço sinceramente a todos os que fizeram parte dessa mudança fabulosa na minha vida. Agradeço também aos que saíram dela por algum motivo e me fizeram crescer com suas saídas.

Momento modéstia: mérito maior meu ser a pessoa que vos fala hoje ;)

Wednesday, July 15, 2009

Timeless

Pessoas às vezes tem preconceito com idade. Dizem que se é "muito novo" ou "muito velho" pelo simples fato de ter um motivo para reclamar.

Eu sempre gostei de pessoas mais novas. E sempre me dei bem melhor com elas que com as mais velhas do que eu, raríssimas excessões. Não sei se boa parte do crédito pra isso ocorrer é a minha cara de sempre mais nova. Mas o que vem ao caso é que acontece, e com freqüência.

No que diz respeito a me relaciona eu me reconheço ainda imatura. Ontem, em mais um passo pra essa caminhada, meu guri me mostrou que amadureceu muito em pouco tempo. E me mostrou que existem situações onde respostas são necessárias a condições implícitas; a coisas que não se fala mas podem acontecer. Que dizer "não" é, muitas vezes, demonstrar seu espaço pras pessoas.

Não podia deixar de registrar isso. Esse post é uma demonstração da minha admiração pelo Leo, um cara que tem muita cabeça pros 19 anos que carrega consigo.

Friday, July 3, 2009

Contradição

Normalmente não leio o que escrevo.

Deu curiosidade e fui ler.

Dou o braço a torcer então, afinal erros são pra ser assumidos e para se aprender com eles: eu sou SIM uma pessoa ferida por dentro.

Mas ora bolas, quem não o é?! Atire a primeira pedra quem não for!

Besides, eu venho aprendendo e apreciando a delicada interação entre dor e prazer. As coisas que me doem são lembradas, analisadas minuciosamente e repassadas na minha cabeça como um filme. E vão me doendo, até o ponto em que quebram a barreira da dor e passam para o lado do prazer. Prazer em ver que pessoa era aquela e quem sou eu agora. Ver o quanto essas coisas permanecem na minha cabeça e não me afetam negativamente, fazem meu sangue ferver de vontade de evoluir mais e mais.

Deve ser por isso que desde novinha eu adoro cicatrizes.

Eu amo as minhas ;) E você?

"You've been hit by a smooth criminal"

Como amar alguém que nunca se tocou, nunca se viu pessoalmente? Não sei. Sei o que sinto, senti e sentirei para sempre.

Por ele sempre tive mais que respeito e carinho. Tinha paixão, admiração, um amor louco que só quem é fã de verdade conhece.

"The King is dead", vieram anunciando os arautos do rei, ao entrar em Neverland.

Faltando quatro dias pro meu aniversário, no dia 25 de Junho de 2009.

Achei que fosse brincadeira do meu pai. Não reagi a princípio. Passei a noite em prantos. A manhã também. Não pude vê-lo, ir a um show, dizer o quanto ele me encantava desde o primeiro vinil de sua autoria em que pus os olhos, aos 5 anos.

As acusações contra ele nunca me convenceram. Verdadeiras ou não, sei somente que ajudaram para o desfecho que a vida do maior astro pop da história teve. Espero que as pessoas que contaram inverdades em todo esse processo levem esse peso para a sepultura também.

A pessoa que era e que se tornou me causava compaixão e me preocupava. O quanto amava os filhos, o quanto respeitava as pessoas, o quanto estava passando por maus bocados. Não que adiantasse algo, mas ele sempre estava nas minhas lembranças e nas minhas preces.

Que descanse em paz e saiba, onde estiver, que tem meu amor e carinho. E vai ter sempre os gritinhos histéricos dessa fã boba.

Tuesday, June 16, 2009

Rise

Sustos servem pra nos deixar atentos às coisas que nos passam meio desapercebidas na vida.

Numa fração de segundo seu mundo fica em suspenso, nada se mexe, tudo fica estático e quieto. Esse momento é o do total despreendimento das coisas.

Despreender-se não quer necessariamente dizer que se é melhor que alguém. Significa apenas dizer que seu espírito atinguiu um nível tal que tem a capacidade de desacoplar-se das coisas materiais e ser simplesmente ele mesmo.

Mas acho que esse despreendimento deve ser usado com moderação. E para as coisas certas.

Eu confesso: sou apegadíssima aos que amo.

E quero amá-los sempre, cada vez mais, pelo resto dos meus dias.

Esse post é uma homenagem ao Vic. Obrigada por me fazer ver o mundo de uma maneira nova, por me acompanhar na minha jornada e por ser indispensável na minha vida. Let's keep on rising together ;)

Please, not AGAIN

Pessoas...

... vossa imbecilidade me dá pena.

Pensar que esperam que eu me comova pelos mesmos chantagens, pelas mesmas ameaças...

Francamente.

Assim ofendem a minha inteligência.

E a minha falta de simpatia para com a raça humana.

Estapafúrdio

Mais uma vez começo a postagem pelo inverso do que seria o meu normal, pelo título.

Só pra dizer que hoje ouvi uma das coisas mais imbecis da minha vida. Só perde pra uma frase da minha vó, que por sinal (poucos sabem) é o que me rende não conversar com ela direito até hoje. Sim eu sou rancorosa, no sentido de não esquecer o que me falam.

É impressionante o fato de que, quando as pessoas não têm NADA que suporte seus argumentos, elas usam o acaso, qualquer coisa, por menor que seja, pra tentar embasar o que dizem. É o cúmulo.

Tenham pelo menos imaginação. Ao invés de culpar o cachorro pelo dever de casa não feito, diga que foi abduzido por alienígenas gostosas ou marcaram uma reunião da sua seita hare krishna.

Thursday, June 4, 2009

Some shit just make us insane

No meu último post, falei de sonhos que ia catar pelo caminho. Queria me corrigir.

Não vou voltar na vida para pegá-los, mas vou encontrar os que ainda são viáveis e estão escondidos dentro dessa minha cabeça que passa por sérias reformas.

Tive vontade de escrever porque acho que encontrei dois deles, que vêm me pululando os pensamentos há algum tempo.

Quero me casar, no sentido de celebrar o amor em um evento com todas as pessoas que eu amo.

Quero ter filhos e ensiná-los quem eu fui e quem eu sou, para que possam eles mesmos julgar minhas atitudes e fazer parte das minhas realizações.

Lógico, não agora, não em breve, provavelmente.

Mas quem sabe, um dia x3

Monday, May 18, 2009

Limit Break

Dizem por aí que todo mundo tem sonhos.

Quero catar os meus que ficaram pelo caminho.

Estou aprendendo a me virar sozinha, sem depender, sem pensar, sem pedir permissão.

Quero ser mais do que sou hoje. Quero construir meu futuro com as pedras que se colocarem no meu caminho.

Vou continuar acordando diva todos os dias da minha existência, nem que isso mine minhas forças.

Caminho sozinha, com passos curtos; ou corro, pra sentir o vento no rosto.

O que sei é que vou cultivar meu jardim, para que venham as borboletas.

Olímpicas

Ártemis, Atena e Afrodite. Três "Ases", três pessoas diferentes.

Na tenra idade, Afrodite já pensava em namorar e ser cortejada pelos mais belos, fazendo com o coração dos homens as piores e mais cruéis artimanhas.. Ártemis e Atena, por sua vez, tinham a convicção da manutenção eterna da sua virgindade. Desprezavam os homens, não os queriam nem mortos.

Passaram os anos e as deusas eram agraciadas com beleza e sabedoria com o passar das primaveras.

Afrodite, linda e clara, tornou-se moça casadoira, pura e casta. Decidiu que quer perder a virgindade na noite de núpcias; antes dela, nem pensar.

Atena, determinada e orgulhosa de sua linhagem, optou pelo caminho do conhecimento e pelo amor não convencional. Seu espírito indomável raramente se entrega a grandes paixões carnais, seu verdadeiro amor é a natureza.

Ártemis, a mais velha, por sua vez, dedicou seu corpo e alma a amores terrenos por longo tempo. Doeu-lhe tanto a partida do último amor que fez acender dentro de si a chama proibida, o fogo dos prazeres e das incertezas. Em meio a tudo isso, enveredou em uma aventura louca com Baco, onde continuam embriagando-se e descobrindo prazeres novos e escrevendo novas histórias em suas vidas.

Tuesday, March 31, 2009

Burn My Dread

Certas coisas precisam somente ser ditas.

Outras, precisam ser feitas.

Algumas precisam ser terminadas.

Joguei um pedaço de mim longe hoje. Uma parte minha que me lembrava uma promessa feita e não cumprida. Para mim, promessas não cumpridas deixam de ser promessas e se tornam um incômodo. Um espinho que teima em entrar na pele às vezes e causar desconforto.

Esse pedaço de mim, da minha história, foi para onde devem ir todas as lendas: para o fundo de uma fonte, onde estarão sujeitas ao tempo.

Que descanse junto com as pedras e com as estátuas de mármore.

E veja de onde está a minha evolução.
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{Edição em caráter extraordinário}

Ultimamente meus posts têm levado nomes de músicas ou trechos delas.

Nada mais justo que acrescentar as respectivas aqui e nos outros anteriores. A de hoje é tema do jogo SMT: Persona 3, da Atlus, lançado em 2007.


Burn My Dread
Yumi Kawamura

Dreamless dorm, ticking clock,
I walk away from the soundless room.

In this night, moonlight melts,
My ghostly shadow to the lukewarm gloom.

Nightly dance of bleeding sword
Reminds me that i still live.

I will burn my dread...
I once ran away from the god of fear
And he chained me in despair.
Burn my dread...
I will break the chain
And run till i see the sunlight again.
I lift my face and run to the sunlight.

Oh.. i'll run
Burning all regret and dread
And i will face the sun
With pride of the living

Monday, March 30, 2009

Às vezes pregamos peças em nós mesmos.

Imaginamos sentir falta de algo que sempre esteve presente em nós. Seja coragem, força, fé, integridade, honestidade, auto-controle.

Hoje senti falta de amor. De repente deu um vazio, aquele momento de silêncio no qual uma supernova explode e tudo vira nada. No centro de tudo, um espaço dentro de mim, indefinido. Nem caos, nem bonaça. Somente o silêncio.

Demorou algum tempo pra tudo sair da inércia e voltar a ebulir. Onde diabos eu estava com a cabeça em pensar "sentir falta de amor"?! Senti falta sim, mas daqueles que amo. Pela primeira vez em tempos, estar sozinha em casa não foi bom; simplesmente não fez sentido.

Embalada pelo remédio e pela febre (cortesia da amigdalite), trouxe meus amores para os meus sonhos e aí sim, tive um pouco de sossego. Matar saudades, em breve.

Por enquanto, contento-me em sorrir feito boba e em tê-los carinhosamente abraçado em meu coração.

Sunday, March 29, 2009

Enjoy the Silence

Apesar de ser falastrona de carteirinha, ultimamente tenho adotado posturas diferentes em relação a tudo na minha vida. Inclusive em relação ao silêncio.

"Gestos valem mais que mil palavras". Sim, às vezes sim. Às vezes, palavras são necessárias. Mas estou aproveitando mais as situações onde elas seriam meramente um complicador pra exercitar minha habilidade de não falar.

Tenho conseguido resultados muito favoráveis. Desarmar algumas pessoas, virar a situação a seu favor, mostrar o que quero sem muito esforço.

Estou curtindo.

Sinto dentro de mim um potencial que nunca senti. E ele cresce silenciosamente dentro de mim, como algo que não pode mais ser desvinculado da minha existência. O que me faz deliciosamente mais intrigante, interessante e sagaz.

Chega por hora. Falar demais não é bom ;)

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{EDITADO}

Música tema do post de hoje

Enjoy the Silence
Depeche Mode

Words like violence
Break the silence
Come crashing in
Into my little world
Painful to me
Pierce right through me
Can't you understand
Oh my little girl

All I ever wanted
All I ever needed
Is here in my arms
Words are very
Unnecessary
They can only do harm

Vows are spoken
To be broken
Feelings are intense
Words are trivial
Pleasures remain
So does the pain
Words are meaningless
And forgettable

All I ever wanted
All I ever needed
Is here in my arms
Words are very
Unnecessary
They can only do harm

All I ever wanted
All I ever needed
Is here in my arms
Words are very
Unnecessary
They can only do harm

All I ever wanted
All I ever needed
Is here in my arms
Words are very
Unnecessary
They can only do harm

Enjoy the silence...

Tuesday, March 24, 2009

"Nothing takes the past away like the future"

Hoje comecei a postagem no sentido inverso. Comecei pelo título.

E me aproprio da música da Madonna pra falar de coisas que vêm me inundando ultimamente.

A primeira é o sentido de mudança. "Panta rhei" nunca foi tão notável na minha vida quanto agora. Cada dia é uma auto-surpresa. Digo isso porque surpreender os outros é fácil, surpreender a si mesmo é muito difícil. E eu tenho conseguido diariamente, nem que seja por instantes, desfrutar de coisas intrigantes, excitantes, engraçadas, incomuns e criativas que eu faço. Estou amando conhecer cada novo pedacinho de mim, uma, duas... infinitas vezes.

A segunda tem muito a ver com a sorte de hoje do orkut: "Se quer ser amado, seja amável". Em tempos não me sentia tão prestativa e feliz por isso. Não somente em casa, mas principalmente com meus amigos que tanto amo. Tento, no meu multitarefismo, encontrar brechas para ver a todos, dar atenção a todos e não deixar que dividem do quão especiais são na minha vida. Não quero me arrepender do que não fiz.

A última é a realização pessoal. Não em termos de trabalho (ainda, mas também será em breve), mas em termos de mim mesma enquanto pessoa. Algumas pessoas tem luz própria, e SIM, EU TENHO A MINHA. Pra algumas pessoas ela pode ser tênue, mas para os que merecem é forte e amável como eu sou. Ver as pessoas mudando ao meu redor não é mais um simples acontecimento, é um prazer inexplicável, uma graça concedida à minha alma.

Acho que todo mundo já pensou, pelo menos uma vez, a respeito de qual seria seu papel nesse mundinho de meu Deus. E digo com convicção que a minha já descobri. Não quero ser piegas, nem convencida. Me atenho a fatos. E agradeço aqui por cada um que me deixou entrar e mudar suas vidas de alguma forma. De uma forma especial ao Rafael, pessoa muito, muito querida que não via há 10 anos, e cuja convivência tem feito muitíssimo bem (a ambos, diga-se de passagem). Agradeço especialmente também ao Vic, que foi quem trouxe o melhor de mim à tona; foi quem me mostrou que nós somos o que as pessoas enxergam em nós.

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{EDITADO}
Música tema de hoje

Nothing Really Matters
Madonna

When I was very young
Nothing really mattered to me
But making myself happy
I was the only one

Now that I am grown
Everything's changed
I'll never be the same
Because of you

CHORUS:
Nothing really matters
Love is all we need
Everything I give you
All comes back to me

Looking at my life
It's very clear to me
I lived so selfishly
I was the only one

I realized
That nobody wins
Something is ending
And something begins

CHORUS (2x)

Nothing takes the past away
Like the future
Nothing makes the darkness go
Like the light
You're shelter from the storm
Give me comfort in your arms

CHORUS (repeat to fade)

Saturday, March 14, 2009



Movimento e transformação.

Engrenagens do mesmo motor.

Precisei me mexer, então comecei a me transformar. E é impressionante o que algumas toneladas de pressão fazem ao carvão bruto... não em uma velocidade tão incrível, mas ainda assim.

E me dei conta de ter sido uma mudança tão extraordinária quando todos à minha volta começaram a mudar também. Para melhor. Só então fui perceber o quanto tem sido importante pra mim rever conceitos, repensar atitudes e me permitir novas coisas.

Uma das coisas diferentes que percebi esses dias faria até um koan. E está ilustrado a seguir.

Ontem eu e o Vieira fomos ao forró em Santa Tereza. Em uma tentativa de fidelizar o cliente, estavam distribuindo fitinhas no estilo do Senhor do Bonfim, com dizeres sobre o estabelecimento. Mais que depressa, no meio de tantas poucas luzes, logo pedi a minha: "Quero a verde", minha cor favorita.

Depois de dançar a noite toda, antes de ir embora, sentamos na Praça e ficamos conversando. Eis que não percebo que minha fita não era verde, e sim azul (parêntese: eu DETESTO azul, qualquer coisa com azul/anil me dá asco quando colocada em mim).

Meu primeiro impulso foi tirar e jogar fora. Mas pensei que uma mudançazinha nos hábitos não faria mal... até mesmo pra uma cor tão horrorosa. Mais uma revisão de conceitos bem sucedida.

Não que eu ame azul agora. Mas não me faz mal, não mesmo... não mais.


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Nota mental oportuna:

Orgulho-me de minhas cicatrizes de guerra ^^

Monday, March 2, 2009

Nota mental do dia:

Nunca havia me pensado mar, mas reconheço a força das ondas que levam o que há dentro de mim.

To have and not to hold

Devia ser crime inafiançável trair a confiança das pessoas.

Promessas vãs deveriam ser proibidas. Quem as fizesse, devia ter a língua cortada.

Considerar e cultivar as pessoas enquanto seres humanos é um dever de todos que possuem o mínimo de civilidade.

Perder faz parte do ciclo da vida. Ser perdido é ser covarde e tolo.

Quem me conhece sabe o que e como sou.

E nunca me prometa coisas vãs.

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{EDITADO}
Música tema do post:

To Have and Not to Hold
Madonna

To have and not to hold
So hot, yet so cold
My heart is in your hand
And yet you never stand
Close enough for me to have my way

To love but not to keep
To laugh, not to weep
Your eyes, they go right through
And yet you never do
Anything to make me want to stay

Chorus:

Like a moth to a flame
Only I am to blame
Ba ba da ba ba ba
What can I do?
Ba ba da ba ba ba
I go straight to you
Ba ba da ba ba ba
I've been told
You're to have, not to hold

To look but not to see
To kiss but never be
The object of your desire
I'm walking on a wire
And there's no one at all
To break my fall

(chorus)

You're to have, not to hold
You're to have, not to hold

(chorus)

You're to have, not to hold
You're to have, not to hold
You're to have, not to hold
To break my heart

Sunday, March 1, 2009

E ao fim do post, nada pra colocar aqui

O título vem depois porque a cabeça não está conseguindo sair com nada razoável.

Postei algo sobre ignorância numa homenagem ao Otávio recentemente. Culpa dele ter desenvolvido em mim esse o raciocínio "filosófico". Volto aqui então pra falar de ignorância.

Sem fazer alusão à metáfora de Narciso (feita para o Otávio), volto a dizer que a ignorância só é uma benção na vida dos que têm pouca coragem.

Saber a verdade é como ser condenado à câmara de gás. Quanto mais se sabe, mais gás entra. Você pode morrer mais lentamente, inalando menor quantidade de gás por um período de tempo maior, mas do que adianta?!, se vai morrer, morra de uma vez ora!

Eu prefiro uma morte rápida. Saber toda a verdade, doa a quem doer. Dilacere-se a carne, quebre-se a sanidade e a atire ao sabor do vento, mas mantenha-se a honra e o espírito intactos.

Mais dilacerado que o que tem dentro de mim está, não fica. Recolho pedaços de mim aqui e ali, mas sei que todos eles farão sempre parte da minha história. E serão juntos ao que, em meio à tormenta, se transformou na rocha firme que vos fala.

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Nota mental:

Sentir amor por alguém é uma descoberta de si enquanto outro.

Friday, February 27, 2009

The price to pay

O princípio quase justo da "troca equivalente".

Quando aceitamos e começamos a "praticar" um dom, assinamos um contrato, um acordo vitalício com as forças que regem o universo. E não há como abrir excessões ou burlar o contrato, uma vez que a natureza misteriosa que rege o dom é a mesma que rege o contrato.

Dentre os dons que conheço, a premonição (em qualquer de seus níveis) é o que mais oscila entre bênção e maldição. Saber o que acontecerá ao custo de não conseguir mudar o futuro: é justo? Não sei.

Sonhos de duplo sentido são elucidados por sinais. Sinais estes que não podemos ignorar, regras do contrato. E como uma troca justa, recebemos uma "dica" em troca do nosso bem, muitas vezes.

No meu caso, hoje, sei que vou ser privada de saber algo que vai me acontecer. E pra não acharem que estou louca quando chegar às vias de fato, deixo registrado aqui.

Não me arrependo da minha escolha. Sinto apenas não poder fazer mais.

Monday, February 16, 2009

Segundo post do dia

Nota mental:

"A ignorância é uma benção". Mas somente se você tiver medo de se afogar.

(homenagem singela à amizade com o Otávio)

Depois da tempestade...

Período de tempo sem postar: mais de 2 meses. Tempo suficiente para um tornado vindo dos quintos das profundezas arrasar tudo o que tinha dentro de mim.

De lá pra cá, perdi a fé em tudo, desejei mais do que nunca sumir, tentei encontrar sentido nas coisas e falhei e por fim, meu namoro de três anos acabou. Parecia que o universo havia conspirado para que tudo que havia em mim se tornasse nada mais que um monte de escombros e ruínas. Já vi muita gente fazer asneiras contra a própria integridade física por muito menos. Eu, por minha vez, me vi jogando a toalha e saindo de cena. A princípio, obviamente.

Bom, a toalha eu havia jogado fazia tempo. Há aproximadamente um ano nada fazia o menor sentido pra mim. Dói admitir, mas não tenho lembranças de 2008. Por lembranças, chamo aqueles pequenos fragmentos do passado que surgem às vezes na nossa mente e nos balançam o coração; coisas boas, coisas ruins, não importa; basta saber que nos fizeram crescer e evoluir.

Sair de cena. Opção sempre viável. Mas não pra mim. Apesar dos pesares, eu sou uma pessoa extremamente teimosa. Sorte ou azar, senti que o que eu poderia fazer pela relação talvez ainda não estivesse terminado, então... paguei pra ver.

As duas primeiras semanas foram... curiosas. Sempre fui uma garota "pra casar", nunca fui de baladas, de sair, de ficar com N pessoas. Mas o que fazer quando tudo o que se era deixa de ser do dia pra noite? Recomeçar do zero, obviamente. E nada melhor pra começar a reconstruir que sanar curiosidades pendentes, que sempre habitavam a cabeça. Conclusões tiradas dos experimentos dessas semanas? Eu sou um péssimo cupido. E ser eclética é muito bom.

De lá pra cá, muita coisa aconteceu.

Nunca me arrependi de ser "o menino esquisito no clube do Bolinha". E cada vez mais, eu amo meus amigos com todas as minhas forças, de todo coração. E SIM, amizade entre homem e mulher existe. "Sem interesses? Pelo menos uma única vez entre as partes"? Hm... eu não arriscaria tanto. Mas tudo faz parte da roda da vida. E nada acontece por puro e simples acaso.

Minhas amigas... ah, essas mulheres da minha vida que conto em uma mão. São meu colo, meu ombro e minhas risadas em tempos difíceis. Por elas eu viraria lésbica; e fico feliz por não haver necessidade disso, pois todas são hetero. Meus tesouros raros na Terra.

Quando algo fora do nosso controle acontece, lidamos com o que chamo de "teoria da rua sem saída". Imagine a situação de um casal. O rapaz resolve pelo término do relacionamento. A garota, por sua vez, depois de esvaidas as tentativas de conversa, fica impotente numa situação de "não-escolha": se um dos dois quer terminar, eles vão terminar. Fato. Então, ela está na rua sem saída. Perante isso, duas opções vão determinar o desenrolar dos novos fatos. Ela pode simplesmente ficar olhando para o muro no fim da rua, inerte, pensando; ou pode virar-se para tentar encontrar outros caminhos que levem ao seu destino.

Já olhei pra parede tempo demais. O melhor que fiz foi tomar a iniciativa de pensar em alternativas daqui pra frente.

Fechar-se ao novo e ao desconhecido não é algo razoável. Se desfazer de tudo o que era também não. Retomar antigos hábitos que nos faziam bem e incomodavam os outros é simplesmente maravilhoso. Rir à toa é um estado de espírito, sinal de jovialidade que não deve esmaecer com o tempo. Agradecer sempre as oportunidades e os desafios que surgem todos os dias. Ter certeza de que fizemos o que estava ao nosso alcance é fundamental para seguirmos adiante. Leveza não é somente não se preocupar em demasia, mas sentir a alma em uma tranqüilidade tal (SIM! COM TREMA!) que ela parece boiar ao sabor de ondas dentro da gente. É deixar as coisas acontecerem, se permitir sentimentos e situações diferentes daquilo que sempre foi.

As dificuldades vêm e vão, e no meio de toda a nossa loucura, podemos somente nos levantar depois de cada queda, e retomar o caminho ao qual nos propusemos. Como eu já havia dito aqui alguma vez (acho), o tempo não pára pra que possamos consertar o que sobrou do coração; podemos somente fazer um remendo aqui e ali e continuar caminhando, enquanto as novas situações dão conta de deixá-lo em condições para outras aventuras. Redescobrir-se através dos olhos de outras pessoas é simplesmente fascinante; dá oportunidade de revermos nossas atitudes, valores e pensamentos sobre nós mesmos.

Ser quem você é não é uma opção, é um compromisso com a própria sanidade mental. Assumir-se é mais importante ainda, vai separar aquelas pessoas que te admiram realmente daquelas que só te acham um rostinho bonito. Divida as coisas, não guarde nada pra si. Fale tudo que vier na cabeça, independente se o outro tiver ou não uma resposta. Não existe felicidade eterna, existem as memórias que você guarda e as que guardam de você. Essas sim são eternas. Essas sim são a verdadeira felicidade.

Ninguém pode ser responsável pela sua própria felicidade. E impingir a co-responsabilidade dela a outros é no mínimo irresponsável. Ser sobrevivente é uma bênção. Amar demais é uma doce maldição. Se entregar a prazeres simples é delicioso. Ler nas entrelinhas nem sempre é bom, surpresas vindas delas podem ser experiências únicas na vida. E, citando o eterno Bruce Lee, na voz doce da Chie Satonaka (Persona 4): "Don't think, feel".