Thursday, March 6, 2008

Confissão

Minha mãe foi confessar ontem na Igreja São José.

Eu não confesso desde a minha crisma em 2002.

Mas confesso por aqui muitas outras coisas que talvez seria incapaz de dizer.

- Confesso não estar com a menor paciência para retomar um trabalho tão simples com um cliente tão complicado. Tenho vontade de sobra para mandar tudo às favas, mas acho que ultimamente conseguiram me convencer que o dinheiro é mais importante que a tranqüilidade e a satisfação pessoal. Ainda tenho 6 horas pra decidir isso.

- Confesso que não sei qual a vantagem de se ter um emprego público no qual supostamente se deveria ganhar 3 mil reais e só se recebe 1200. Ou deveria-se ter algo em torno de 7 mil e não se chega a 2. Não quero essa vida pra mim. Meu dinheiro pode ser contado, mas eu não deixo ningué ficar com mais dele do que deve.

- Confesso que estou sem paciência para falta de paciência alheia. O limite que a minha tinha esgotou-se há algum tempo. Acabou, e acabou mesmo. Preciso recarregar as baterias.

- Confesso que nunca me senti tão sugada em um local de trabalho. Hoje tentei (sem exageros) levantar 8 vezes entre as 7:30 e as 10:00 da manhã. Sem sucesso. Ainda bem que tenho que ficar só mais um dia.

- Confesso que estou otimista com o concurso. Estou me sentindo menos pressionada dessa vez, o que é muito bom.

- Confesso que estou com inveja do meu irmão. Queria ter menos loucuras e traumas na cabeça e menos preocupações com a casa pra poder 100% ignorar algumas coisas em volta e cuidar só de mim. Preciso aprender com ele muita, muuuita coisa mesmo.

Espero que as coisas se resolvam e que chova, o calor está insuportável.

Sunday, March 2, 2008

Fatos

Hoje aconteceram coisas previsíveis e imprevisíveis.

Meu namorado está em São Paulo, curtindo o show do Iron. Têm uma entrevista amanhã. Estou feliz que as coisas estão se encaminhando melhor pra ele. Pensamento positivo: "vai dar tudo certo".

Encontro Avestruz + NACC excelente. Fazer cada vez mais amigos é sempre bom.

Uma ligação à tarde completamente inesperada. Zilhões de coisas vêm à cabeça. Fazer outra ligação e ver as coisas em que acredita agora por causa de experiências com outras pessoas serem tripudiadas. Chamadas de "ironia".

Sou irônica quando quero. E fica na minha cara que o estou sendo.

Odeio quando fazem pouco do que sinto.

Percebo cada dia mais que o melhor é ficar quieta no meu canto e tratar as pessoas simples e distantemente.

Será que consigo não me envolver?


...



Fica então a pergunta da noite.