Wednesday, June 27, 2007

Pais e filhos

Há algumas semanas venho pensando a respeito de filhos.

Sempre tive vontade de ter um punhado, um monte, uma horda deles. Nada de filho único nem de "casalzinho"; um bando de filhos. Devaneios de criança, que acha sempre que pessoas como ela são muito mais legais que as outras que existem no mundo.

Algumas notícias me fizeram refletir mais a respeito.

Primeiro, o caso da doméstica que "teve a bolsa roubada e o rosto fraturado depois de levar chutes de jovens moradores de condomínios da Barra da Tijuca que a confundiram com uma prostituta". Filhinhos de papai que sempre tiveram tudo na mão e resolveram fazer gracinha para contar para os amigos no dia seguinte. Dêem uma olhada.

Segundo, o caso dos pais que foram assassinados na frente dos filhos, numa tentativa de assalto.

Mais do que nunca, pensei em tudo o que diz respeito a filhos e sua criação.

Como você põe um filho no mundo como o nosso? Não se tem garantia de que ele será uma boa pessoa, se vai respeitar os mais velhos e os mais novos, vai ser caridoso, vai ser bonzinho, vai dar trabalho tanto novo quanto crescido...

Infelizmente não dá pra saber...

...

Pensar e pensar. Daqui há uns muitos anos eu penso de novo.

Hoje vou me contentar em acompanhar as notícias e torcer para que eles tomem no cu. Nos dois sentidos.

Wednesday, June 13, 2007

Retratação pública

Depois do episódio de ontem da sacola enorme nos pés, venho me retratar publicamente. Não por ter ficado chateada pelos meus planos terem ido por água abaixo; mas por ter que reconhecer que existe alguém tão bom em planejamento quanto eu. E muito melhor em surpresas.

Confesso que não imaginava o que estava por vir depois que saí da agência ontem. E digo que foi muito além do que qualquer coisa que eu pudesse querer ou imaginar.

Azar o meu se fiquei ontem com "cara de boi de abatedouro" a tarde toda. As horas depois das 18 foram melhores que quaisquer outras.

Azar se eu carreguei q nem uma baranga aquela sacola enorme e amarela pela Afonso Pena acima e abaixo. Azar se fiquei com nó na garganta. Azar se não saiu como eu tinha planejado.

Alguém tinha um plano melhor.

Apesar de um pequeno "percauso de percurso", foi uma cartada de mestre.

Não fiz idéia, não desconfiei, não percebi.

Chorei na frente de sei lá quantas pessoas estavam no ponto do ônibus, mais de não sei quantas estavam no restaurante, mais sozinha depois de chegar em casa. Recebi presentes escolhidos a dedo e com um zêlo que - provavelmente - só eu teria.

E depois de uma noite linda e cheia de coisas boas (que estão surtindo efeito em mim até agora), devo admitir algo que sempre soube: encontrei um "adversário" a altura.

Feliz dia dos Namorados, Michel.

Você é mais que especial. Obrigada.

Tuesday, June 12, 2007

What now?! O.o

Sempre fui suspeita para falar de planejamento.

Planejar como gastar o dinheiro da poupança, quando comprar aquela roupa caríssima que você viu e se apaixonou, quando ter filhos, o que estará fazendo daqui há 5 anos, como ficar milionário e viver como um marajá. Oportunidades que às vezes passam, seja de conseguir o que se quer ou de simplesmente deixar a caixola descansar.

Planejamento...

... como eu fui cair nessa?

["Casa de ferreiro, espeto de pau" = meus pais são bons planejadores (o que não significa necessariamente que também sejam bons executores)]

Agora eu fico aqui, com cara de boi de abatedouro e uma sacolona enorme e amarela nos pés. Ao olhar para esse "pacote", a primeira coisa que me vem à cabeça é:

"Onde eu vou enfiar isso...?"

[Insira sua piadinha de duplo sentido aqui]

Depois de a cabeça rodar mais de 1440º, vem à mente uma definição interessante do meu pai: estou me achando uma burra com iniciativa. Isso deveria ser proibido pela constituição. Pessoas burras não deviam ter iniciativa; pessoas com iniciativa não deveriam - JAMAIS! - ser burras.

E depois de mais essa, só me resta lembrar que "não se deve atribuir vontade ao inimigo" (ou amigo, ou primo, ou vizinho, ou cachorro, ou periquito, ou à sua professora de Dialética, ou namorado, enfim...). E não anseie muito por surpresas, elas podem surgir de uma maneira que você nem imagina...

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Feliz dia dos Namorados a quem de direito.

Wednesday, June 6, 2007

C'est finni

Confiança. Algo que se conquista.

Respeito. Necessário e inerente ao ser humano.

Mas que qualidade de pessoa não consegue aplicar isso? Ou pior: consegue dissimular ou compreender ambas?!

A confiança aumenta o respeito.

E coisa que não suporto é falta de confianaça dissimulada.

Se confia; confia e dane-se o resto. E se as coisas estão resolvidas, já foram conversadas e - supostamente - acertadas, tudo ok.

Odeio gente que diz que confia e desconfia. Odeio gente que finge que entende mas não quer entender. Que desenterra coisas passadas. Que precisa se afirmar para os outros.

Se você precisa se auto-afirmar na frente dos outros e denegrir a imagem de alguém que não tem NADA A VER com a sua incompetência e falta de capacidade, acredite: você é apenas mais um coitado que não vai conseguir nada na vida.

Não culpe os outros pelos seus erros. Nem pela sua falta de capacidade.

E "c'est finni".